L20 discute principais resultados para a construção de novo contrato social
24 de julho de 2024 - 14:55 #Ceará No G20 #G20 #GT De Emprego #L20
Íkara Rodrigues - Govenro do Ceará - Texto
Thiago Gaspar - Casa Civil - Foto
O Encontro do grupo de engajamento do G20 Social é coordenado pela Central Única dos Trabalhadores
Representantes de organizações de trabalhadores e centrais sindicais internacionais estiveram reunidos, na manhã de terça-feira (23), para dar início as reuniões do Labor 20 (L20), grupo de engajamento do G20 Social. Coordenado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o encontro contou com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que abriu os trabalhos no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza (CE).
“Temos convicção que o diálogo oficial e a apreciação coletiva são ferramentas indispensáveis para lidar com os novos e futuros desafios do mundo do trabalho. É fundamental que pensemos em um novo contrato social, nesse contexto global cada vez mais frágil. E essa deve ser uma posição coletiva, na qual os trabalhadores sejam sujeitos de direito e não mercadorias”, comentou Marinho.
O L20 traz para a capital cearense discussões em torno do tema “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável por meio de um Novo Contrato Social”. No primeiro dia de discussões, que seguem até esta quarta-feira (24), o grupo debateu sobre os principais resultados da participação nos processos do fórum global e de como o L20 pode aumentar sua influência dentro do G20.
“A expectativa que nós temos nesse processo aqui no Brasil é de dar seguimento (aos trabalhos), mas também de fortalecer a ideia do presidente Lula, que é de colocar os trabalhadores e a sociedade civil dos países do G20 para debater, incidir e influenciar efetivamente sobre as políticas do fórum global”, explica Antônio Lisboa, secretário de Relações Internacionais da CUT Brasil.
Para o ministro Luiz Marinho, o mundo passa por múltiplos e simultâneos desafios que requerem a atenção dos representantes das maiores economias globais. “Um mundo mais justo e o contrato social renovado não são possíveis sem democracia no trabalho. Entendemos como fundamental o fortalecimento das instituições de diálogo social: sindicatos, associações de empregadores e outras organizações da sociedade civil. Negociação coletiva é ferramenta poderosa para consenso e justiça social. Estamos ativos no cenário global na busca por um mundo em que a economia sirva a sociedade e não o contrário”, complementou o ministro.
Sobre o L20
O L20 promove uma agenda que inclui direitos trabalhistas, empregos dignos, proteção social, igualdade de gênero no trabalho, entre outros temas relevantes para os trabalhadores em nível global. Os sindicatos e organizações de trabalhadores que compõem o L20 trabalham em conjunto para desenvolver propostas e recomendações que visam melhorar as condições de trabalho e promover um desenvolvimento econômico mais justo e inclusivo.